Vídeos e imagens estáticas estão pululando pelas redes soicias, que abrigam os candidatos a cargos eletivos nas eleições de outubro. Lives, dancinhas, sorrisos, discursos rápidos que não dizem muita coisa e, invariavelmente, não dizem nada. Antes de se aventurar pelas imagens dos próprios perfis, fazendo do espaço um balcão de negócios com os eleitores, todos deveriam se perguntar até que ponto estão aptos para aguentar e enfrentar uma campanha dessa natureza, que além de tudo é muito desgastante.
As perspectivas para cada um deles é inversamente proporcional às suas próprias vontades, por que não dependem apenas deles, mas do QUE enfrentarão pela frente. Quem costuma acompanhar essas aparições, por curiosidade ou para análises mis profundas, consegue perceber que muitos deles, para não dizer a maioria, não está confortável nessa posição. Ou o fazem apenas pelo interesse de autopromoção.
Como as redes sociais são superficiais e amplamente utilizadas como meio de comunicação, mas de pouca informação, boa parte desses políticos – iniciantes ou experientes – não se adaptam a elas. Mas mesmo assim continuam a utilizá-las sem entender o seu espectro funcional.
Muitos políticos têm o dom da palavra. Esses se saem bem , além de saberem como utilizar essas ferramentas. Outros – a maior parte – esboçam uma reação de poucos amigos com o canal e acabam se perdendo na própria campanha, o que é um enorme prejuízo. Será que está faltando marqueteiro ou muitos políticos se esqueceram da importância de um bom profissional da pare para conduzi-los.
Passar vergonha alheia é uma derrapagem perigosa e desnecessária.