O IBGE está dando início hoje ao Censo, que deveria ter acontecido em 2020. Com dois anos de atraso, portanto, o recenseamento deve dar o tamanho exato da população brasileira atual, às condições sócio-econômicas dos brasileiros, cuja disparidade entre os mais ricos e os mais pobres aumentaram ainda mais, inclusive na proporção entre a diferença de um e de outro.
O Censo, que é realizado a cada dez anos não teve muito importância dada pelo governo brasileiro, embora seja fundamental para nortear as políticas públicas de segurança, saúde, educação, moradias, infra-estrutura entre outros.
A importância em saber onde está e como vive cada brasileiro é a melhor forma de se dignificar o cidadão, pois vai – pelo menos deveria – redirecionar investimentos sociais de forma igualitária.
Esses dois anos de atraso e com o questionário mais simplificado, acarretará uma defasagem no incremento das políticas públicas, por que muitas questão não serão cobertas assim como as características do nosso povo. Assim que concluído, entretanto, dará uma panorama geral sobre a nova “cara” do brasileiro. Como está vivendo. Se está e onde estuda. Como está a saúde como um todo. Tem moradia própria ou está nas ruas e, principalmente, como está vivendo.
O que preocupa, entretanto, é que o governo federal, de forma ideológica e não técnica, não pretende detalhar os grupos minoritários, dentro da população brasileira, como se eles não existissem e não merecessem tratamento diferenciado, para também terem suas próprias políticas públicas. Ainda estamos longe de disso.