Num momento de fome aumentando, comemorações natalinas e solidariedade e sentimento de tristeza pelas tragédias climáticas que abalaram a Bahia e norte de Minas Gerais, acordamos com um levamento feito pela Folha de S. Paulo, sobre uma investigação do TCU (Tribunal de Contas da União) que o Ministério da Defesa gastou mais de R$ 400 mil, que deveriam ser empregados no combate a Covid, desde 2020, com compra de itens de luxo do prato do brasileiro: filé mignon e picanha. E tem outros também, como camarão e bebidas alcoólicas. Num momento em que a maioria trabalhava de forma online. Isso não é coisa da mídia esquerdista, não, é constatação e investigação do TCU, que vem desde 2017. Mas em 2020 atingiu o auge. Vale a reflexão sobre o prato vazio de grande parte do povo brasileiro e da exuberância das refeições das forças armadas brasileiras. Ou será que os quarteis, nos confins do país, onde soldados e baixa patentes prestam seus serviços recebem esse cardápio excepcional?