A Prefeitura de Limeira informou ontem que vem, desde o início deste ano, mantendo um diálogo constante e transparente com os diversos setores da sociedade, incluindo os servidores públicos, para apresentar de forma clara e detalhada a atual situação financeira do Município. No entanto, os servidores municipais não aceitaram a proposta feita e decidiram iniciar nesta quarta-feira uma paralisação. Uma grande quantidade de servidores esteve na manhã de ontem na frente do Paço Municipal mostrando a insatisfação com a negociação.
A Prefeitura ingressou com uma ação judicial no Tribunal de Justiça de São Pauloexigindoa manutenção de 100% dos servidores públicos nos serviços essenciais sob multa de R$ 50 mil por dia de paralisação. No entanto, na tarde de terça-feira (25) o desembargador Campos Mello, indeferiu a liminar pedida pela Prefeitura.
Em nota, a Prefeitura explicou que “Mesmo diante de um cenário orçamentário desafiador e dos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), os técnicos da Secretaria de Fazenda se empenharam enormemente para garantir, de forma responsável, um reajuste salarial de 5,06% para a categoria, o máximo neste momento permitido por conta do Art. 167-A da Constituição Federal”. O Sindisel pede um reajuste de 12,87%.
A Administração Municipal, através da Assessoria de Comunicações, informou que “mantém disposição para dialogar dentro dos limites orçamentários e da responsabilidade fiscal, inclusive para equilibrar as contas públicas e, assim, promover maior valorização do servidor até o fim do mandato, conforme promessa do prefeito Murilo Félix”.
A presidente do Sindisel, Nicinha Lopes, disse que uma nova reunião de negociação deve acontecer nesta quinta-feira (27), às 15h, entre sindicalistas e a Administração Municipal. Até lá, a paralisação continua.