Garanto que não se trata de falta de assunto falar novamente da primeira-dama do Brasil mais uma vez. Porque, à rigor, parece que não faltarão episódios sobre ela até o final do mandato de seu marido. Mas hoje é diferente, e gostaria de acrescentar algo inédito neste espaço de meditação. Poucos dias depois que Rosangela da Silva levou a badalada jornalista Natuza Nery ao Palácio da Alvorada, à época sua futura residência, muitos estranharam mais que o normal aquela atitude. Afinal, para quem estava prestes a adentrar um imóvel de 1.600 metros quadrados e conviver, nos próximos anos, com toda a espécie de mordomias que se possa imaginar, suas denúncias cheiravam o que antigamente classificávamos como comportamento de uma pessoa mal-agradecida. Piso danificado, vidraças sujas e sofás rasgados foram algumas de suas queixas, mas por que pautar uma reportagem do Fantástico àquela altura do campeonato, com o jogo vencido e tudo o mais? Busca pelo protagonismo? Mais tarde, quando esteve presente em um recinto onde deveriam estar apenas representantes dos entes federativos, mais peça era oferecida a este quebra-cabeça. E exatamente nesta época, absolutamente por acaso, recebi uma informação curiosa. Uma pessoa próxima, digamos, a vida doméstica do presidente Lula, justificou a onipresença de Janja a seguinte forma: “o sr. Luiz não é uma criança, às vezes se atrapalha com a fala, a leitura e algumas rotinas; ela (Janja) foi orientada inclusive pelo partido a prestar amparo permanente, pois é uma pessoa de absoluta confiança”. Bem, até aqui não vejo o menor problema. Moça nova e ativa desperta, em maridos mais velhos, entusiasmo e vigor, o que também não tem nada de mais, desde que o objetivo seja alcançado. A questão é que o PT conhece Brasília. Conhece o poder. Conhece os mecanismos morais e imorais de praticar, portanto, a boa e a má política. É um partido que sabe desconstruir e construir imagens, no primeiro caso, Marina Silva foi uma das inúmeras vítimas. Se a primeira-dama está orientada a prestar amparo ao presidente, não seria esse o motivo de ser homenageada pelo Senado Federal, no Dia da Mulher. Também não explicaria sua indicação para ter uma espécie de “Xou da Xuxa” na TV Brasil. O que é, então, o que a Jana quer, ou o que é que querem dela? Voltemos ao PT. Com boa parte de seus quadros ainda na prisão, e os que foram soltos, em Brasília, faltam nomes alternativos para a sucessão de Lula. Pois o PT “raiz” jamais indicaria Geraldo Alckmin, mas sim uma militante, esposa do chefe e temente a… Gleisi. Vamos acompanhar os próximos capítulos.
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