No Brasil o preço do combustível sobe. Vai à estratosfera e o que faz o presidente Jair Bolsonaro (PL)? Demite o ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque, por que para ele, presidente, o novo aumento do diesel foi um estupro. E, no lugar de Albuquerque, entra Adolfo Sachsida, auxiliar de Paulo Guedes, o Posto Ipiranga, outro nome que apoia a paridade de preços na Petrobras, como ela é hoje, ou seja, atrelada aos preços do barril no exterior e á cotação do dólar.
Ou seja, tudo do mesmo e menos do mais. Com isso, Bolsonaro sinaliza para sua base caminhoneira que está fazendo de tudo para baixar os preços do diesel, mas não consegue, mesmo trocando presidentes da Estatal e ministros. Medida palanqueira e populista, mas que não vai aliviar em nada o bolso dos brasileiros. Como não tem mais como jogar a culpa no ICMS dos estados, agora é a vez dos dirigentes de primeiro escalão do governo federal. Os preços devem continuar subindo, por que de acordo com os distribuidores de combustíveis no Brasil os preços estão defasados e precisam ser corrigidos. Ou seja…
Enquanto isso, Bolsonaro tenta se livrar um pouco da impopularidade, pelo menos junto aos caminhoneiros. O que está ficando cada vez mais difícil.