Importante o destaque do Editorial de hoje sobre os índices de vacinação e suas implicações. Vou procurar, rapidamente, aqui, após uma pesquisa nos arquivos da Tribuna, passar alguns dados importantes e preocupantes sobre as demais vacinas, gripe, pólio, sarampo. E, por incrível que pareça, a queda nos índices de vacinação começaram a cair no início do governo Temer, em 2017 e se acentuaram entre 2019, 2020 e 2021. E as diferenças são gritantes.
A gripe, em 2020, estava com os índices assim distribuídos: crianças, 50,69%; profissionais da saúde, 109,5%; gestantes, 38,58%; puérperas, 45,15%; adultos, 21,48% e idosos, 120,68%.
A gripe, em 2021, até julho, tinha os seguintes índices: crianças, 54,02%; profissionais da saúde, 44,80%; gestantes, 44,60%; puérperas, 61,50% e idosos, 51,42%.
Sarampo: em 2019, crianças até um ano, 74,9%; em agosto eram 78,83%; 2018, 78,83%; 2017, 75,6% e 2016, 87,9%. Ainda sem casos registrados. Já em dezembro de 2019 eram 116 notificações e 46 confirmações. E 2021, sem dados.
Em 2018 eram 94% vacinados contra a pólio e 91% contra o sarampo. Os índices já estavam em queda.
Em 1994, o Brasil foi declarado pela OMS livre do poliuvírus selvagem; em 2016, recebeu o certificado da OPAS, de livre do sarampo e, em 2018 os casos começaram a aparecer novamente.
Vale lembrar que desde 2019 não há uma campanha publicitária nacional de poli-vacinação. E isso não é gasto de dinheiro. É utilidade pública.